quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Wanderson Martins no SAMBA DE SILAS!

Hoje temos um convidado que muito tem contribuído para a música brasileira, WANDERSON MARTINS, instrumentista e compositor, toca com os maiores nomes dos palcos de hoje em dia. Aqui no SAMBA DE SILAS, ele dá continuidade ao pensamento de seu filho João Martins e nos presenteou com uma belíssima poesia!!!
Senhoras e senhores, com vocês... Wanderson Martins!!!!!







Parafraseando Joao Martins,

sentimos no legado e na figura
de Silas, uma simplicidade
onde a obra é
o centro da atençao ,
o verdadeiro foco,
fato que hoje certamente
seria colocado em segundo ,terceiro, ultimo plano,
visto que a ganancia e a vaidade,
se sobrepoem ao talento,
à emoçao à arte.
Monarco me contou da sua admiraçao por Silas, em
quem depositava
total confiança,pedindo opinioes sobre suas composiçoes:
A pergunta que deixo no ar
seria:
Será que o grande Silas teria chance
de mostrar ou ter sua obra
reconhecida nessa selva
onde o glamour de ter
o nome incluído
numa das parcerias
quilométricas
onde o que menos importa,
infelizmente,
sao as rimas, as
melodias,
temas tao bem
declinados por tao nobre
compositor?
Viva Silas de Oliveira!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dia de convidado no SAMBA DE SILAS!


Olá meus parceiros! Hoje é dia de mais um convidado especialíssimo aqui no SAMBA DE SILAS. O pessoal do samba o conhece muito bem, JOÃO MARTINS.
Cantor e compositor de "responsa", filho do músico Wanderson Martins, deixa sua graça nas belas poesias em forma de notas musicais e tem tudo registrado no seu blog: www.sambajoaomartins.blogspot.com 
Vale a pena conferir o nosso texto e o blog!!!
Valeu João!!!



  • Ao tempo e ao Silas


    E a gente fica pensando:
    E se Silas estivesse vivo? Como seria?
    Egoístas em querer tocar
    Em ver com os olhos
    Em ouvir da boca o verso
    Apego
    Egoístas em querer ignorar o tempo.
    Afinal... é o tempo.
    Contra ele nem tentar deveríamos.

    Quando o sambista nasce?
    Quando foi o astro assim consagrado?
    Quantas notas? Quantas bossas?
    Quantas noites?
    Consagrado aos que de perto sentiram a movimentação celestial de suas atitudes ou aos que o rumo dos anos fez o favor de mais tarde apresentar?
    presentear?
    Pra consagrar.
    O mito existe. Onde foi seu grande estalo?
    À partir de quando o rei nomeou nobre cavaleiro quem antes era só mais um?
    Canonizado Silas

    Que esperem a morte carnal; a desencarnatória os que vêm.
    Talvez defuntos a gloria lhes caiba melhor.
    À carne seca.
    Conformem-se;
    Se é jogo; morreu, ganhou.
    Aos vermes enfim, e toda podridão corporal.
    Humana, orgânica
    É assim que receberão flores, lágrimas e louros.
    E nem ai estarão,
    Nem se importarão
    lá deitados, já sem vida.
    Saúda-se o espírito,
    Esperando,
    os outros e próximos “nós”,
    cruéis e novamente egoístas
    vossas próximas encarnações.
    Conformando a quem necessite que, como toda boa história, o fim tem sempre um depois.
    Saideira...

    Celestioso, confunde.
    Transcende à carne
    e vive.

    É o canto que eterniza.
    O que resta
    É tradição oral entranhando na cultura
    Aglomerando a identidade das nossas bandeiras
    Ficamos nós, como fantoches dessa força
    Comum aos novos e antigos
    Embalo em transe
    São outras famílias
    São outras pessoas
    São outras histórias e escolas entrelaçadas pelo poder da voz e seus missionários.
    Uns pra criar.
    Outros pra proferir.
    Outros para resgatar
    Outros para conferir.
    Todo canto será louvado, pois será ouvido
    Por outras almas
    Por outros corpos
    Por outros tempos
    E por tudo que vivemos,
    que cantamos e chamamos : samba
    Assim foi
    e assim será
    Pra Sempre Silas

terça-feira, 4 de outubro de 2011

95 anos de Silas de Oliveira

Em 04 de outubro de 1916 nasceu Silas Oliveira de Assumpção, em meio a Primeira Guerra que o mundo vivenciou. Havia crise no mundo...
No Brasil, o governo de Venceslau Brás, tentava organizar nossa fraca urbanização e industrialização que ainda davam os seus primeiros passos.
Na música, a modinha, a valsa, a cançoneta, a polca e o maxixe estreavam nos ouvidos cariocas, Chiquinha Gonzaga fez parte disso.
E em Vaz Lobo, nasce um poeta...em 1916.

Silas...
Por nós tu não terias ido agora.
É doloroso todo o samba chora.
Tão cedo por que nos deixou ?
Tú foste, em passo firme, em linha reta,
Um dos mais perfeitos poetas,
Orgulho de um compositor.
E agora,
Tens a sua moradia lá no céu.
Estais fazendo parceria com Noel.
Foste atender ao criador.
Se foi...
E ao mundo inteiro disse adeus.
É triste mas foi mais um bamba,
Que o mundo do samba perdeu ! '

                                         (Tião Pelado)

É, não te conheci mas você é a minha maior inspiração no samba. Tenho muito orgulho de mesmo depois de tantos anos, ver seus sambas fazerem um grande sucesso e seu nome ser respeitado por todo o mundo.
95 anos do meu saudoso avô, Silas de Oliveira.
(Aimée Reis, 18 anos, neta de Silas de Oliveira)





Salve Silas!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Convidada especial!!!

Olá companheiros de blog, de samba e de vida! Hoje aqui no SAMBA DE SILAS temos a participação de mais uma convidada! 
Lazir é mais que especial, ela vem lá da Serrinha, vem do jongo e da cultura afrobrasileira mesmo! Lazir é coordenadora da associação Grupo Cultural Jongo da Serrinha (GCJS) que foi criada em 2000 com o objetivo de dar continuidade aos trabalhos de preservação do patrimônio histórico do jongo e assistência social desenvolvidos há mais de 40 anos por Vovó Maria Joana Rezadeira e Mestre Darcy do Jongo.
Fiquem vocês com o texto dessa jongueira e amante da arte de Silas! Lindo texto por sinal! 

É! Ele nasceu em Madureira, capital do samba! O gênio de todos os tempos.
O deus da inspiração.
O grande poeta.
Como jongueira, afirmo: o rufar dos tambores do jongo que permearam seu caminhar (ritmo presente e constante em sua trajetória), influenciou e muito no tempero, na alquimia e no astral da sua inspiração.
Uma vida melodiosa.
Visualizo as palavras e melodias flutuando ao seu redor.
Salve Silas! Sábio ao organizá-las. Salve toda sua sabedoria!
Essa é a nossa herança, um presente, um legado pra todo o universo.
Suas composições são verdadeiras jóias. Dentre tantas relíquias: “Aquarela brasileira”, “Meu drama”, “Amor aventureiro, ”Heróis da liberdade”, “Apoteose ao samba”.
Apoteose é Silas!
O que devemos fazer sim, é cantar no nosso dia a dia, as suas canções , sempre, pois pra quem acredita... ele vive e está entre os eternos sambas!
(Lazir Sinval, cantora e coordenadora do Jongo da Serrinha)

domingo, 11 de setembro de 2011

Silas, o herói da liberdade!

    Desde a época de minhas aventuras nos corredores da faculdade de Ciências Sociais, tive um fascínio quase que exclusivo pela História Oral, em vários trabalhos inclusive o de conclusão de curso, me baseei nesta técnica, que para mim leva o pesquisador a um mundo não só de verdades mas de muitas fantasias 'reais' bonitas de serem ouvidas (vale a dica aqui para o livro lindo da Ecléa Bosi: Memória e Sociedade - lembrança de velhos)!
    Como sou um pouco fuçada nesse negócio de história oral, é praticamente impossível eu estar em algum lugar com pessoas interessantes e não começar a "desenterrar o passado" e foi assim que num dia de calor, digno de Rio de Janeiro, descobri uma história interessantíssima sobre Silas de Oliveira.
    A mim, me incomodava um pouco o fato de ele ter escrito o samba 'Heróis da Liberdade', junto com Mano Décio e Manoel Ferreira, em pleno 1969 (época que em a ditadura militar brasileira mostrava suas garras mais pontudas) e absolutamente nada, nenhuma punição lhes tivesse acontecido... Pois bem, houve! 
    Silas Junior, me contou que depois que o samba ficou pronto e devidamente reconhecido na quadra do Império Serrano, Silas e seus parceiros foram chamados por um delegado de polícia para prestar esclarecimentos sobre o samba. Na verdade, não foi um pedido da polícia, como de praxe, foi uma imposição  inclusive com ameaça dos policiais de prenderem o trio!
    Foi pedido a Silas de Oliveira então para explicar os subversivos versos: 


"Essa brisa que a juventude afaga
Essa chama 
Que o ódio não apaga pelo universo 
É a revolução em sua legítima razão(..)"

    No desespero e sabedoria, Silas de Oliveira explicou aos militares que, a palavra REVOLUÇÃO tinha sido colocada no papel por engano, que tinha sido erro de digitação e na verdade, o correto era a palavra EVOLUÇÃO!!!!
    Não sei se eles caíram na conversa. O fato é que Silas já era um sambista muito conhecido e realmente tinha a simpatia de muita gente... se a fama ajudou? Também não sei! O que sei, é que 'contra fatos não há argumentos' e neste ano, 1969, o Império Serrano desfilou lindamente com um dos sambas mais bonitos da nossa história, não foi campeão do carnaval, mas com certeza imortalizou o samba dentro da nossa cultura!
    Com vocês, alguns flashes do desfile do Império Serrano de 1969! 
                                                                                                                                                                                          (Texto: Carol Gallego)




Passava noite, vinha dia
O sangue do negro corria
Dia a dia
De lamento em lamento
De agonia em agonia
Ele pedia o fim da tirania
Lá em Vila Rica
Junto ao largo da Bica
Local da opressão
A fiel maçonaria, com sabedoria
Deu sua decisão
Com flores e alegria
Veio a abolição
A independência Laureando
O seu brasão
Ao longe soldados e tambores
Alunos e professores
Acompanhados de clarim
Cantavam assim
Já raiou a liberdade
A liberdade já raiou
Essa brisa que a juventude afaga
Essa chama
Que o ódio não apaga pelo universo
É a evolução em sua legítima razão
Samba, ó samba
Tem a sua primazia
Em gozar de felicidade
Samba, meu samba
Presta esta homenagem
Aos heróis da liberdade
Ô, ô, ô, ô
Liberdade senhor!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O SAMBA SEM REGULAMENTO

    A primeira competição entre sambistas que se tem notícia aconteceu no bairro do Engenho de Dentro, na casa de um sambista e macumbeiro conhecido como Zé Espinguela, que frequentava muito a Mangueira. O compositor Cartola, não se lembra em que ano aconteceu a competição, mas se recorda, inclusive, que Zé Espinguela levou depois as escolas para a Praça Onze: 
- Ele tinha uma amante aqui em Mangueira. Era casado mas tinha uma amante por aqui. Não saía daqui. Esse negócio de concurso de samba quem inventou foi ele. Era macumbeiro e fazia todos os anos na casa dele, no Engenho de Dentro, uma festa no dia de São Sebastião. Ele misturava roda de samba com macumba, tinha comida, tinha bebida, aquela coisa toda. E inventou um negócio que era o seguinte: fazer um samba. Ele dizia assim: "Eu quero um samba com a palavra tal". Eu fiz, o Paulo da Portela fez, o Heitor dos Prazeres, o falecido Agenor. Daí, ele inventou um concurso na Praça Onze.
    Juvenal Lopes, antigo mestre-sala da Escola de Samba Deixa Falar, integrante da União do Estácio e, nos anos 60, presidente da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, em depoimento gravado que prestou ao seu filho Pedro Paulo, falou de Zé Espinguela.
- Grande sambista e sapateador, um mulato alto, era casado no Engenho de Dentro com uma senhora que tinha uma Casa de Santo. E tinha uma mulher por nome de Joaninha, irmã da Mariazinha, da Alzira Dente de Ouro e Ambrozina, umas mulatas danadas no samba. Essa Mariazinha tocava tudo que era instrumento de corda. No partido alto, ela pegava no cavaquinho e violão e tocava:
"Oi não me mate, nega
Não me mate, não
Oi não me mate, Teresa,
Do meu coração coração
Mas não me mate."
- Eu gostava quando a Joaninha cantava com a Mariazinha e o Zé Espinguela só no sapateado.
    Juvenal Lopes lembra-se que cantar, tocar e dançar samba em casas de macumba era um recurso que os sambistas aplicavam para enganar a polícia que acabava sempre com as rodas de samba e tem várias histórias sobre esse tipo de perseguição: 
- Por uma ocasião, passando pela Mangueira, apanhei Teresa, uma crioula que tocava violão, peguei o Aristides que também tocava violão e muitos outros instrumentos de corda e que depois andou muito pelo Catete (...) Fomos para o Morro do Urubu, onde havia uma macumba. Havia uma sessão e nós ficamos do lado de fora cantando samba e esperando acabar a macumba. Me lembro até que estava um frio miserável, era junho, época de São João, inclusive era festa de Xangô. Embora não participássemos da macumba, fomos servidos com uma bandeja com pão-de-ló, canjica e pão com manteiga. Quando terminou a macumba, a Teresa chamou a gente com um samba:
Acorda, acorda
Quem está dormindo acorda
Na fé de Deus
Acorda, acorda
A bença, a bença
Boa noite, boa noite
- Era um tal de apanhar instrumentos, pandeiros, pratos com faca, que o samba estava começando (...) Quando o samba estava na melhor, bateram na porta dizendo que não adiantava fugir pois a casa estava cercada. Ninguém corre. Aí, por causa do samba, o delegado Abelardo da Luz, colocou a gente da casa pra fora (...) Descemos e andamos a pé, do Morro do Urubu até o 23 Distrito, que naquele tempo era em Madureira, de baixo do pau e de bengalada. E o delegado obrigando a gente a cantar o samba sem parar. tinha que cantar no ritmo. Ou cantava no ritmo ou levava bengalada.
    Juvenal Lopes volta para Zé Espinguela:
- Ele organizou um concurso na sua casa do Engelho de Dentro, na Rua Borja Reis. Compareceram representantes do Estácio, da Mangueira, de Oswaldo Cruz e da Favela. Me lembro que o pessoal do Estácio foi desclassificado porque apareceu de gravata e de flauta. Seu samba era assim:
De que tanto choras
Se não estás sentida
As lágrimas que vertes
São fingidas
Eu tenho certeza
Que não vou te perdoar
Chora, meu bem, chora

    O samba da Mangueira era do falecido Arturzinho Faria:
Eu quero é nota
Carinho e sossego
Para viver descansado
Cheio de alegria, meu bem
com uma cabrocha ao meu lado

    O samba de Oswaldo Cruz era do Paulo da Portela:
Avante mocidade
É hora
Vamos fazer nosso progresso
Vamos deixar correr
A fama suburbana
Por todo esse universo
Universo
O samba harmonioso é lindo
E para ter maior valor
Vamos por em linha de frente
E para ter maior valor
Vamos por em linha de frente
Para presidente
O Mano Claudionor

    Em Oswaldo Cruz, desde os anos 20, havia também uma casa, na Rua Adelaide Badajós, que era uma espécie de clube de samba. Era a casa da tia Ester - Ester Maria da Cruz - uma baiana que fundou, inclusive, um grupo carnavalesco, o Bloco Quem Fala de Nós Come Mosca, que depois se juntou com o bloco de Paulo da Portela, Baianinhas de Oswaldo Cruz, saindo daí o Vai Como Pode, e mais tarde, a Portela.
    O compositor Candeia, nascido em 1935, não conheceu os primeiros tempos da casa da Tia Ester, mas se   lembra perfeitamente das festas que ela continuava promovendo quando ele já era menino. Afirma Candeia:
- Para mim, ela é uma espécie de Tia Ciata. A casa dela era um casarão enorme, em Oswaldo Cruz, onde abrigava todo mundo e dava os seus pagodes. Era baile de regional e roda de samba. O Jair do Cavaquinho foi criado lá. Chegava alguém pedindo pão ou uma guarida, Dona Ester abrigava todo mundo até que se arrumasse na vida. Naquela época, Oswaldo Cruz não tinha cinema, teatro, nada disso. Por isso, a casa da Dona Ester era uma espécie de centro de Oswaldo Cruz, onde as pessoas iam se divertir. Me lembro de ter visto na casa dela o Zé com Fome, o Luperce Miranda, o Claudionor Cruz, uma porção de gente assim.
    Zé Espinguela e Tia Ester não deixaram nenhum samba de sucesso. Mas se deve a eles, sem dúvida, muita coisa que se inseriu na história das escolas de samba.
(CABRAL, Sérgio. Coleção História das Escolas de Samba. Vol 2. Som Livre. Rio de Janeiro, 1976. Adaptado por Carol Gallego)

Zé Espinguela: sambista e macumbeiro. Aquele que iniciou os trabalhos lá no Engenho de Dentro.










quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Passeando por Vaz Lobo

Nada melhor do que beber direto da fonte.
Eu, como historiadora, nessa jornada de valorização das obras de Silas, me senti na obrigação de ver de perto, sentir o clima do lugar onde Silas nasceu, viveu grande parte da sua vida e deixou seu legado. Estou falando de Vaz Lobo, bairro que fica pertinho de Madureira, lugares que praticamente se misturam e trasbordam muito da  cultura carioca, pelo seus ritmos, casas, morros e sua presença nos principais e melhores carnavais.
O primeiro lugar que Junior de Oliveira e eu visitamos foi a sede da G.R.E.S UNIÃO DE VAZ LOBO, escola de samba que contou muitas vezes com a presença e o apoio de Silas de Oliveira, lá Dona Elane, sua esposa, colocava sua voz como pastora e sua filha Marilena chegou até a desfilar.
A escola foi fundada em 1930, é uma das mais antigas escolas de samba do Rio de Janeiro, inclusive participando de alguns desfiles na Praça Onze, porém, nunca foi devidamente reconhecida por não fazer parte dos carnavais dos principais grupos. 
Hoje a escola vive uma revitalização, sua sede encontra-se em obras e para quem vai a Madureira, ela quase passa despercebido. 
Mais a frente, em Madureira, fomos até a rua Maroim, que a partir de 1972, por um Projeto de Lei passou a ser chamada de Rua Compositor Silas de Oliveira, homenagem feita pela Prefeitura e Bairro de Madureira ao nosso glorioso Silas. A placa da rua encontra-se em péssimo estado, assim como a rua em si. Ao final dela fica o Morro da Serrinha, palco de várias manifestações culturais de grande importância a começar pelo Jongo. 
Creio que escrever sobre Vaz Lobo, Madureira e Serrinha foi tão importante quanto fotografar este lugar que parece parado no tempo, como se o próprio tempo de vontade própria, quisesse ser estático por lá para que suas memórias fiquem para sempre pregadas às ruas, vielas e morros daquele povo. 
(Carol Gallego, historiadora e amante da cultura brasileira)

Símbolo da G.R.E.S União de Vaz Lobo

Frente da sede (em obras) do G.R.E.S União de Vaz Lobo

União de Vaz Lobo

Parte da sede do G.R.E.S. União de Vaz Lobo

Sala da bateria União de Vaz Lobo

Instrumentos União de Vaz Lobo

Instrumento doado à escola pelo Império Serrano

Eu, Narinha e Helen (Mestre de Bateria)

Eu, Narinha, Gamo (Diretor) e Rodnei (Timbau)

Junior, Helen, Rodnei e Gamo - União de Vaz Lobo

Placa da rua Compositor Silas de Oliveira

Rua Compositor Silas de Oliveira

Rua Compositor Silas de Oliveira e ao fundo Morro da Serrinha
Esquina da rua Compositor Silas de Oliveira com Avenida Edgar Romero


Em Vaz Lobo, rua Antônio dos Santos, o Mestre Fuleiro, um dos fundadores do Império Serrano

Rua Professor Burlamaqui, onde Junior passou a infância

Casa onde Junior morou em Vaz Lobo

Como eu disse, o tempo ali parece que parou e muito se pode aprender com isso...
(Fotos: Carol Gallego e Junior Oliveira)